quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

http://oficinadeimagens.org.br/governo-cria-escola-nacional-de-socioeducacao/

Governo cria Escola Nacional de Socioeducação
20 / JANEIRO / 2015 — 10:18 —

Foi divulgada, dia 12 de janeiro, uma portaria que institui a Escola Nacional de Socioeducação (ENS). Criada no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a medida tem como objetivo promover a qualificação e profissionalização integrada dos cerca de 20 mil agentes públicos que atuam na rede de atendimento aos adolescentes e jovens em conflito com a lei no país.

A proposta da Escola foi construída coletivamente, levando-se em conta  as demandas dos estados para formação continuada dos profissionais de todas as áreas que atuam na socioeducação, que resultou na construção do documento norteador “Parâmetros de Gestão, Metodológicos e Curriculares da ENS”, que teve aprovação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em Abril de 2014.

As primeiras turmas dos cursos, que serão à distância, terão início a partir do final do primeiro trimestre deste ano. Os cursos serão oferecidos a partir de um convênio com a Universidade de Brasília, em parceira com as universidades estaduais e municipais.

Além da Escola, também foi instituído o Conselho Nacional da ENS, com caráter deliberativo, que será composto por representantes de cada sistema socioeducativo Estadual e Distrital; Ministério da Cultura; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Educação; Ministério do Esporte; Ministério da Saúde; Ministério do Trabalho e Emprego; e seis integrantes do Comitê Gestor.

Fonte: Secretaria de Direitos Humanos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/01/12/interna_politica,607011/direitos-humanos-concentrados.shtml

Politica de direitos humanos será fortalecida em Minas, diz novo secretário

Em um único lugar institucional, secretaria a ser criada na reforma administrativa reunirá demandas múltiplas relacionadas ao tema, revela Nilmário Miranda, que comandará a pasta

                   
Beto Magalhães/EM/D.A Press

Uma das principais referências nacionais na causa dos direitos humanos, Nilmário Miranda diz ter ficado encantado com a proposta do governador Fernando Pimentel para fortalecer esse setor em Minas Gerais. Tanto é que abriu mão da presidência do Instituto dos Direitos Humanos do Mercosul, em Buenos Aires, e do mandato como deputado federal pelo PT, em Brasília, onde poderia assumir já, como suplente da coligação Minas pra Você. Ele decidiu permanecer em Belo Horizonte, onde mora com a família no Bairro Santo Antônio e recebeu a reportagem do Estado de Minas para uma conversa.

“Tudo com que um militante de direitos humanos sempre sonhou vai estar ali”, diz Nilmário, que se prepara para assumir a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social, a ser criada até o fim de fevereiro dentro da reforma administrativa do governo de Minas. “Em vez de fazer uma pequena secretaria de mulheres, outra de racismo e outra de juventude, como fazem outros estados governados pelo PT, Minas vai dar o exemplo de reunir as demandas em um único lugar institucional. Sempre defendi isso”, afirma.

Embora mantenha o compromisso com Pimentel de manter discrição sobre as metas de governo, a serem anunciadas pessoalmente pelo governador em 90 dias, Nilmário antecipa que vai trabalhar para aplicar em Minas a lei que ajudou a aprovar no Congresso, como relator, que determina a extinção da revista vexatória das mulheres em visitas a penitenciárias. Embora não confirme, Nilmário também não descarta que poderá assumir a gestão sobre a questão dos adolescentes infratores no estado. Chega a anunciar a extensão do bem-sucedido modelo das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) para adolescentes. “Para mim, compromisso tem de ser coisa sagrada. A pior desgraça do política seria não cumprir o que prometeu durante o processo eleitoral. Em eleição, a pessoa mente muito só para ter o voto”, dispara. Confira os principais trechos da entrevista de Nilmário ao EM.

Proposta irrecusável

Na eleição para deputado federal, fiquei como o quarto entre 10 suplentes da minha coligação. Eu poderia assumir o mandato como deputado federal em Brasília, já que dois foram convocados para ser ministros da presidente Dilma, o Patrus Ananias e o George Hilton, e dois deputados federais estão integrando o governo Fernando Pimentel, o Odair Cunha e o Miguel Corrêa. Nesse caso, eu poderia assumir como deputado federal porque, com os quatro assumindo cargos, eu deixaria a suplência e me tornaria efetivo. Tive também um convite para ir para o Instituto de Direitos Humanos do Mercosul. Na presidência rotativa entre os cinco países, com mandato de dois anos, agora é a vez do Brasil. Eu iria morar em Buenos Aires. Mas optei por ficar com o Fernando Pimentel. Ele me convidou para uma conversa dizendo que pretendia criar um mecanismo forte de participação social e fortalecer a área de direitos humanos em Minas. E me pediu para que eu não aceitasse o convite para o Mercosul na Argentina nem assumisse o mandato em Brasília. Quis que eu ficasse aqui em Minas.

Reforma política

Fernando Pimentel quer que eu assuma a Secretaria de Direitos Humanos, que será criada aqui. Hoje, a pasta de Direitos Humanos é uma subsecretaria da Sedese (Secretaria de Desenvolvimento Social) e não tem, portanto, força política, status nem o orçamento que o governador pretende. Mas a mudança só se consumará no fim de fevereiro. Serão quatro as novidades dentro da reforma política. Surge a Secretaria de Direitos Humanos, que estou chamando de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social, e haverá também a Secretaria de Recursos Humanos. Você imagina que um governo com 560 mil servidores não tem até hoje uma secretaria de RH? Bem, será criada ainda uma Secretaria de Desenvolvimento Agrário, dentro do compromisso de campanha do Pimentel de atender agricultores familiares, reforma agrária, cooperativismo, economia popular e solidária. Além disso, a Secretaria de Esporte vai se separar da do Turismo. Então, na verdade, vão ser criadas quatro secretarias e serão extintos o Escritório de Brasília e o Escritório de Prioridades. A Ouvidoria-Geral do Estado vai para Direitos Humanos. Então, três serão extintas ou modificadas, três serão criadas e uma, dividida. Essa é a reforma política.

Juntar tudo

Em vez de fazer uma pequena secretaria de mulheres, outra de racismo e outra de juventude, como fazem muitos estados governados pelo PT, Minas vai dar o exemplo de reunir as demandas em um único lugar institucional. Tudo o que um militante de direitos humanos sempre sonhou vai estar ali. Sempre defendi que é mais forte ter um lugar geral do que dividir em pequenas secretarias de pouco impacto. Acho que o Fernando (Pimentel) foi na linha certa, que me agrada e, por isso, a proposta se tornou irrecusável. Se você cria interações entre as políticas e fortalece as instâncias, dá mais resultado, facilita ter fluxos internos, dá mais celeridade. Vou trabalhar com a participação social. Valorizar as conferências, mesas de diálogo, consultas. Mas a participação popular no governo Pimentel não vai se restringir só a isso.

Gabinete digital

Pimentel vai ter um gabinete digital em que centenas de milhares de pessoas vão estar interligadas diretamente com o governador. As pessoas vão poder se queixar, demandar, dar sugestões e todos, todos mesmo, vão ser respondidos. Essa também é uma novidade importantíssima. Pimentel propôs na campanha dele descentralizar e regionalizar a administração. Vamos ter vários polos regionais para discutir o desenvolvimento nas dimensões econômica, social, política e também para fazer políticas públicas.

Apac para nfratores

É um ponto que ainda não está amadurecido e que vai entrar nesse processo dos 90 dias. O que posso adiantar é que Minas tem uma experiência notável, que são as Apacs, com 90% de reinserção dos presos na sociedade, sem reincidência no crime. Elas mostram que qualquer pessoa pode se ressocializar. Quem sabe a gente consegue implantar algo semelhante para os infratores? Já existem instituições que lidam com os infratores, e Minas é o estado com o maior número de Apacs no país. Ao todo, são 30. As Apacs são prisões sem policiais, construídas de baixo para cima pela sociedade civil, só com agentes penitenciários. Surgem por intermédio da sociedade civil, tribunais de Justiça e Ministério Público, mas o Estado tem de apoiar.

Humanização das prisões

O Tribunal de Justiça e o Ministério Público de Minas têm muita sensibilidade, e o estado conta com organizações de familiares de presos dispostos a apoiar a humanização das prisões. Como deputado federal, fui relator e aprovei projeto para acabar com toda a revista vexatória de mulheres, filhas e mães que visitam as prisões. Se o preso está na cadeia cumprindo a pena dele, a mulher não tem de ser punida para visitar o detento. Já existe uma lei agora, e o estado terá de se adaptar e homogeneizar o processo. É preciso discutir com o governo para colocar outra coisa no lugar. Só usar a revista íntima se o scanner mostrar algo suspeito.

Je suis Charlie

Você tem essa maluquice do ataque ao jornal de humor Charlie Hebdo, que é uma questão tão insana e difícil de entender no contexto do Brasil. Precisamos tirar coisas positivas das tragédias e trabalhar muito mais com a diversidade religiosa. Mostrar que, no cotidiano do Brasil e em Minas, o muçulmano pode se sentar com o judeu, o espírita com o da religião de matriz afro; o evangélico da igreja histórica com o da linha pentecostal. Conheço várias cidades de Minas que passam décadas sem nenhum homicídio, enquanto outras, onde passam rotas de tráfico, estão perplexas e tomadas pela violência. Precisamos criar em Minas este ambiente de desarmar a violência, de criar a convivência entre religiões distintas, de convivência racial interétnica. A diversidade cultural é um dom, algo positivo a tirar do Brasil.

Novos indicadores

Ainda é cedo para falar em público, daqui a uns dias o próprio governador vai anunciar, mas vai ser um governo marcante com fóruns regionais de desenvolvimento. Você não vai precisar andar 700 quilômetros para vir à Cidade Administrativa discutir um problema comezinho. Os órgãos estaduais vão estar mais próximos das pessoas, e elas vão estar representadas neles diretamente. Vamos trabalhar indicadores mais simples, mais fáceis para o povo entender e poder cobrar, ficar no pé mesmo do governo. Quanto mais simples os indicadores no entendimento, melhor. O povo é sábio, ele percebe que as mudanças não ocorrem da noite para o dia. Mas ele não aceita que haja retrocesso nem estagnação. Ele quer acompanhar para onde (o estado) está caminhando, o que está sendo construído a médio prazo, a longo prazo.

Compromisso de campanha

Para mim, compromisso tem de ser coisa sagrada. A pior desgraça da política seria não cumprir o que prometeu durante o processo. Em eleição, a pessoa mente muito só para ter o voto. Ele sabe o que o povo quer ouvir, porque qualquer pesquisa mostra isso. Faz parte da sociedade as pessoas se apropriarem da política. Não se pode estimular a antipolítica, o ódio à política. Você tem é de transformar a política. Isso também faz parte da pauta dos direitos humanos

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Jornal Estado de Minas (07/01/2015)

Caso ocorra seremos duramente prejudicados (Agentes socioeducativos, Analistas e Assistentes da defesa social) a Suase não pode deixar a Seds

Governo de Minas planeja mudanças na Secretaria de Defesa Social


 postado em 07/01/2015 07:00 / atualizado em 07/01/2015 07:43



O governo do estado pode alterar a estrutura da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). As mudanças não fazem parte do projeto de reforma administrativa enviado nessa terça-feira à Assembleia por Fernando Pimentel (PT), mas são um dos principais assuntos nos corredores das instituições que atuam na área da segurança pública. Além, é claro, do nome da nova chefia da Polícia Civil, cargo de primeiro escalão ainda não preenchido. Segundo apurou a reportagem, o governo estuda retirar da Seds as políticas ligadas ao menor infrator, atualmente sob responsabilidade da Subsecretaria de Atendimento às Medidas Sócio-educativas. 

A responsabilidade pelas políticas dessa área pode ser transferida para a Secretaria de Direitos Humanos, que terá como titular o deputado federal Nilmário Miranda (PT), ou para a Secretaria de Desenvolvimento Social, pasta que vai ser comandada pelo deputado estadual André Quintão (PT). 

Cotada para assumir essa subsecretaria, a deputada estadual Maria Tereza Lara (PT) confirmou ter interesse em atuar na área, mas disse que ainda não há nada de concreto. Apenas informou que já esteve reunida com o secretário Bernardo Santana (PR). “Mas qualquer questão a respeito de mudanças na pasta tem que esperar.”

No comando da Polícia Civil, a aposta é de que a nomeada seja a delegada Andrea Vacchiano, mas também estão no páreo o delegado-chefe da Divisão de Operações Especiais, Wanderson Gomes; o atual chefe de gabinete da Polícia Civil, Rogério Melo Franco; e o delegado Jeferson Botelho, que já ocupou cargos de comando na corporação.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Socioeducativo na Secretária de Direitos Humanos, é possível???

fonte: Sindpúblicos
Bom dia caros amigos, estou bastante preocupado, há fortes indícios de que o governo fará mudanças importantes na estrutura da Seds e que certamente não interessa os servidores administrativos Assistente, analistas e auxiliares, Boatos dão conta de que a Seds ficará somente com o prisional e polícia civil, enquanto prevenção a drogas e socioeducativo ficaria no direitos humanos ,( VEJAM O POST Q COMPARTLHEI DE Robson Sávio Reis Souza ONTEM) ele é prof da puc e muito próximo de pessoas como LUIS FLAVIO SAPORI, caso isso aconteça os servidores terão um prejuízo inestimável , pois nos divide e nos torna mais vulneráveis ainda , além de que atrapalhará planos futuros como , nomeação de excedentes, mobilização por melhores salários condições de trabalho etc. Ao invés de uma carreira, na prática nos tornaríamos 4 ou 5 mas em secretarias diferentes e em setores que nada teria a ver com outros. Ou seja prisional, pc , a propria seds , socio , prev a drogas , direitos humanos e participação social.
 
PRECISAMOS URGENTEMENTE FILIAR TODOS OS SERVIDORES NOVATOS E TAMBÉM OS MAIS VELHOS PARA QUE TENHAMOS CONDIÇÕES E FORÇAS PARA IMPEDIR TAL SITUACÃO . ACESSE A FICHA NO SITE DO SINDPUBLICOS E EFETUE SUA FILIACÃO OU SERÁ O FIM DE UMA DAS CARREIRAS PUBLICAS ADMINISTRATIVAS MAIS PROMISSORAS DE MG. BOA SORTE A TODOS NÓS.

Rumores de mudanças na SEDS.

extraído de postagens feitas por sindicalistas e pessoas ligadas a Seds:
REFORMA DE PIMENTEL: POR ENQUANTO SEDS NÃO MUDA (em nenhum sentido...)
O governador eleito enviou três projetos de lei que alteram a estrutura administrativa do...
Estado. Na Secretaria de Estado de Defesa Social, aparentemente e por enquanto, continua tudo na mesma toada.
Aventou-se, conforme postei no FB, alterações. Mas implementar mudanças substantivas na área da segurança pública, convenhamos, é para poucos...
Muitas especulações existem sobre os bastidores da nomeação do novo secretário (que, diga-se de passagem, já nomeou um delegado da PF para seu adjunto - cumprindo a regra de membro do MP ou da PF serem alçados a esse tipo de cargo, quando não à titularidade da secretaria. Afinal, para trabalhar naquele "locus" há que se ter "costas grossas"). Não comentarei sobre isso aqui. Vamos deixar as avaliações para daqui a seis meses...
O fato é que a SEDS, durante o governo Anastasia (que foi o melhor secretário dessa pasta, ainda durante o governo Aécio) ficou à deriva nos últimos quatro anos, transformada numa espécie de mastodonte ingovernável (a PM e a PC - em menor escala - disputando espaços institucionais e agindo como instituições autônomas; o sistema prisional à beira de um colapso - é o segundo maior do Brasil -; os programas de prevenção transformaram-se em patinhos feios com verbas inferiores a 1% do orçamento global da secretaria, e o sistema de medidas socioeducativas continua incapaz de responder as demandas principalmente de internação de adolescentes autores de atos infracionais).
Apesar de excelentes quadros funcionais, as muitas vaidades transforam a SEDS numa espécie de "casa da mãe Joana" na qual quem grita mais alto às vezes leva... Operando em ritmo de "banho-maria", com baixíssima governança, vimos os indicadores de crimes violentos dispararem nos últimos anos.
Estou querendo ver se o novo secretário e sua equipe retomarão a governança dessa secretaria. E essa empreitada (que depende de muitas concessões), será dificílima. Portanto, até agora pode-se dizer que na área da defesa social temos uma bela incógnita.
 
AS NOTÍCIAS BOAS
 

A Ouvidoria Geral do Estado (OGE), criada por Aécio, foi um terror para as ouvidorias que tentavam mais autonomia à época. Para a Ouvidoria de Polícia, a OGE não podia ter sido pior. Reduziu-se todo um trabalho de anos em mera burocracia estatal. Agora, pela Mensagem 2/2015, Pimentel encaminhou o Projeto de Lei 5.707/15, o qual determina a extinção da Ouvidoria-Geral do Estado, criada pela Lei 15.298, de 2004, e a transferência de suas funções e competências para a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. De acordo com o texto, serão transferidos para o novo órgão do Executivo os arquivos, as cargas patrimoniais e a execução dos contratos, convênios, acordos e outras modalidades de ajustes celebrados pela OGE. Isso é uma boa notícia.
- A criação da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, sob a responsabilidade de Nilmário Miranda é outra boa notícia. O desafio é enorme, dado a amplitude da área. Mas é uma demanda dos movimentos sociais atendida pelo novo governador. Vamos aguardar e torcer...